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Vitória participou de Congresso Internacional de Sustentabilidade Urbana

Publicada em 07/12/2018, às 18h37 | Atualizada em 11/12/2018, às 13h42

Por Naira Scardua, com edição de Matheus Thebaldi


Falar de sustentabilidade não é apenas saber usar os recursos naturais, é também garantir a "felicidade" do cidadão. Esse foi o tema do Congresso Internacional de Sustentabilidade Urbana, que aconteceu esta semana na Universidade Vila Velha.

Servidores da Secretaria de Gestão, Planejamento e Comunicação (Seges) e da Secretaria de Desenvolvimento da Cidade (Sedec) participaram do encontro.

O objetivo foi justamente entender que ações devem ser incentivadas para que a busca da sustentabilidade nas cidades efetivamente reverbere na melhoria da qualidade de vida de seus usuários e na consequente elevação do nível de satisfação com o lugar onde vivem.

O evento reuniu professores, alunos e profissionais que atuam nas redes de pesquisa ibero-americanas Cires (Cidades Inclusivas, Resilientes, Eficientes e Sustentáveis) e Urbenere (Comunidades Urbanas Energeticamente Eficientes).

Vitória como cidade sustentável

O congresso focou também na importância das “Cidades Resilientes”. A resiliência urbana é a capacidade que uma cidade tem de resistir, absorver, adaptar-se e recuperar-se da exposição às ameaças. É um convite a um novo olhar sobre o desenvolvimento da cidade e um vetor de positivo avanço social.

"A PMV tem atuado firmemente em rumo à sustentabilidade e à resiliência urbanas. Por isso, temos trabalhado na Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Por meio do financiamento do banco, iremos investir milhões de reais em qualificação urbana e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas", explicou o secretário de Gestão, Planejamento e Comunicação, Vander Borges.

"Por meio do Observatório de Indicadores da Seges temos nos aproximado dos grupos de pesquisa de sustentabilidade e de análise de políticas públicas para qualificarmos nosso trabalho de monitoramento e avaliação de indicadores, que são associados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)" , afirmou o assessor do Observatório de Indicadores da Seges, Alberto Salume.

"A sustentabilidade permeia as decisões relacionadas ao planejamento da cidade e as intervenções urbanas públicas municipais. É uma conexão importante que afeta a promoção da qualidade de vida das pessoas", afirmou a subsecretária de Gestão Urbana, Clemir Meneghel, que participou do evento.

No painel "Sustentabilidade Urbana", dois servidores da Secretaria de Desenvolvimento da Cidade (Sedec) apresentaram trabalhos sobre o Centro. Flávia Botechia, por exemplo, em “Resiliência da forma urbana ou sobre a persistência do espaço público de exceção no centro de Vitória”, avaliou aspectos resilientes da forma urbana de 15 praças.

Já o arquiteto da Sedec Rodrigo de Carvalho, em parceria com Martha Machado Campos, apresentou o artigo “O caminho é o lugar: interação social e caminhabilidade”. Ele analisou a caminhabilidade na avenida Jerônimo Monteiro para melhor compreender as dinâmicas urbanas decorrentes das interações interpessoais e com o espaço.


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