Notícias

Tradição Serrana abre o Carnaval e tem liberdade e discriminação como enredo

Publicada em 02/02/2018, às 23h10 | Atualizada em 02/02/2018, às 23h50

Por Fabrício Faustini (fafaustinieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de SEGOV/SUB-COM


Leonardo Silveira
Desfile da Escola de Samba Tradição Serrana no Carnaval 2018
Leonardo Silveira
Desfile da Escola de Samba Tradição Serrana no Carnaval 2018

 Escola que abriu o Carnaval de Vitória, nesta sexta-feira (2), os animados integrantes da Tradição Serrana cantaram “Abaixo a opressão…Tradição canta ao Rei dos Palmares”. O desfile fez uma bonita homenagem a Zumbi dos Palmares, também e abordou temas como liberdade, discriminação e preconceito.

Terceira colocada no último carnaval, a agremiação da Serra, trouxe um desfile compacto e enxuto com poucos integrantes, mas animados.

“Vamos a luta contra a opressão. Vamos Lutar Por nossa igualdade BIS. Zumbi guerreiro foi herói na terra. Hoje é o símbolo da liberdade”, foi o canto que ecoou na passarela.

A escola passou com dois carros alegóricos, dez alas e cerca de mil componentes. A escola por tradição homenageia a interação entre Brasil e Japão, pois a escola como sempre trouxe foliões vindos da "Terra do Sol Nascente".

Leonardo Silveira
Desfile da Escola de Samba Tradição Serrana no Carnaval 2018
Leonardo Silveira
Desfile da Escola de Samba Tradição Serrana no Carnaval 2018

A mensagem foi clara. Foi sobre como é ruim distinguir sem razão. Diferenciar sem motivo, ou seja, como são negativos os comportamentos que geram exclusão. E nada melhor do que remeter o enredo a uma personagem e momento tão marcantes de nossa história por meio da representação dos componentes da agremiação.

A palavra discriminação significa distinguir, diferenciar, “fazer uma distinção”. Porém seu uso mais comum é aquele que descreve um fenômeno sociológico. Ou seja, aquela atitude em que uma pessoa ou grupo tem um comportamento que tende a excluir uma outra pessoa ou um grupo.

 Emoção

Logo na concentração a professora Ilma Schuamba disse que há dez anos participa do Carnaval no sábado, dia das escolas do grupo especial. Porém, este ano ela a filha e uma amiga optaram também em vir na sexta, primeiro dia do Carnaval.

Sua filha, a farmacêutica Brunela Schuam contou que a expectativa é sentir a emoção de uma escola menor que busca ser a melhor do grupo que representa. "A emoção é a mesma que sinto desde a primeira vez que tivemos aqui há 10 anos", contou.

Vibração

O mergulhador Weslei Nogueira vibrou com seus três amigos na passarela. Ele disse que o que mais motivou o grupo a conhecer o Carnaval de Vitória foi a força da emoção. "Queríamos vibrar. Conseguimos, apesar do tamanho reduzido da escola e de suas limitações, a alegria foi contagiante", destacou.

No final do desfile prevaleceu a bonita mensagem que citava “este preconceito não existe, não. Nós somos iguais, feito irmão. Vem desfilar, é carnaval! Sem discriminação, agora é pra valer. Vem ver, a Tradição, vencer”!!! Assim, a escola da Serra busca sua vaga no Grupo Especial de 2019.

 

Leonardo Silveira
Desfile da Escola de Samba Tradição Serrana no Carnaval 2018
Leonardo Silveira
Desfile da Escola de Samba Tradição Serrana no Carnaval 2018

Voltar ao topo da página