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Tapa-buracos: equipes de recuperação de vias com asfalto a quente estão nas ruas

Publicada em 07/12/2017, às 15h16 | Atualizada em 07/12/2017, às 15h16

Por Marcus Monteiro (mmonteiroeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi


Central de Serviços
Asfalto
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A operação tapa-buraco com asfalto a quente foi retomada nesta quinta-feira (7) de sol e, se não chover, continuará diariamente atendendo, com prioridade, as vias que apresentam um maior fluxo de veículos na cidade.

Nos últimos sete dias, choveu o equivalente à média histórica de todo o mês de dezembro. Como água não combina com asfalto, os pavimentos danificam com mais facilidade devido as infiltrações.

Nesta manhã, a usina de asfalto conseguiu produzir a matéria-prima graças ao tempo ensolarado. No início da tarde, a equipe de asfalto a quente saiu com 10 toneladas de asfalto para fazer a recomposição da avenida Alexandre Buaiz, na Vila Rubim. Na sequência, serão tapados buracos nas avenidas Elias Miguel, Getúlio Vargas e Marechal Mascarenhas de Moraes.

As operações tapa-buracos são realizadas diariamente em Vitória, com sol ou chuva. Em tempo seco, a recomposição é feita com asfalto a quente. Com as chuvas ou mesmo com o tempo excessivamente úmido, as usinas de asfalto não conseguem produzir o composto a quente ou não conseguem levá-lo até seu destino na temperatura e na umidade ideais de aplicação no pavimento.

É usado então o asfalto a frio, também conhecido como asfalto ecológico, que é transportado em sacos de 20 quilos em carros pequenos e usado mesmo sob chuva. Quando o buraco atingiu a camada mais profunda do pavimento, a recuperação é feita com blocos de concreto e solo brita.

Balanço

Mensalmente, são usadas, em média, 300 toneladas de asfalto a quente. Nesse período de chuvas intensas, as equipes da Central de Serviços só conseguem trabalhar com o asfalto a frio. Nos últimos 15 dias, já foram usadas 34 toneladas de asfalto a frio.

Em novembro, a equipe de asfalto a quente fez operações em 38 ruas de 17 bairros da capital: Enseada do Suá; Penha; Itararé; Ilha de Santa Maria; Jardim Camburi; Jardim da Penha; Jucutuquara; Praia do Canto; Praia do Suá; República; Santa Lúcia; Santa Martha; Santa Tereza; Santo André; Santos Dumont; São Pedro e Universitário.

O serviço tem o objetivo de manter em boas condições os cerca de 400 quilômetros de vias asfaltadas da capital. As operações tapa-buracos são realizadas a partir das vistorias feitas pelos funcionários da Prefeitura de Vitória. A população pode ajudar a identificar as ruas com necessidade de recuperação asfáltica pelo Fala Vitória 156.

Origem dos buracos

Em sua maioria, os buracos têm origem nas constantes e necessárias escavações e recomposições nas vias, que ao longo dos anos provocam fissuras na junção entre o pavimento e os reparos. Com as chuvas, a água penetra nessas fissuras, pressionada pelos pneus dos veículos, e desagrega as demais camadas do pavimento abaixo do revestimento, provocando os buracos.

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