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Saúde reforça vistorias e ações para controle de mosquitos silvestres

Publicada em 13/06/2017, às 00h30 | Atualizada em 14/06/2017, às 18h43

Por SEGOV/SUB-COM (secomeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi

Com a colaboração de Maria Angela Siqueira


Divulgação Semus
Mosquito
Espécies são nativas do litoral capixaba e não são vetores dos vírus de dengue e zika

As temperaturas máximas de Vitória têm pouca mudança, mesmo próximo ao inverno, e, junto com a variação das marés, favorecem o aumento da presença de algumas espécies de mosquitos silvestres bastante agressivas, entre as quais: o Aedes taeniorhynchus e o Aedes scapularis.

Essas são nativas do litoral capixaba e da América tropical, mas não são vetores de nenhum dos sorotipos de vírus da dengue, zika ou chikungunya.

Esses mosquitos apresentam comportamento insistente na busca pelo hospedeiro, surgem em bandos e picam até mesmo sobre as vestes. Os insetos costumam perdurar de 15 a 20 dias.

A região continental do município e suas proximidades são locais especialmente afetados, devido à presença de área de manguezal, valas e charcos. Para controle desses insetos, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), por meio do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA), reforça as vistorias de rotina de aplicação de larvicida biológico para controle de criadouros em valas e bueiros.

Fumacê

Raimundo Nonato/CVSA
Fumacê
Carro fumacê realiza a aplicação espacial de inseticida para combater os mosquitos

A Semus também intensifica a aplicação espacial de inseticida em várias regiões do município para redução do número de mosquitos. O itinerário elaborado no início do mês continua em execução e tem como objetivo combater os vírus da dengue, zika e chikungunya, transmitidos pelo Aedes aegypti, além de contemplar bairros que se mostram infestados pelos mosquitos Aedes taeniorhynchus e A. scapularis. Veja o cronograma.

"Os mosquitos Aedes taeniorhynchus e A. scapularis têm maior incidência em períodos de chuvas e altas temperaturas, principalmente nas áreas de manguezais, como em Jardim Camburi e Goiabeiras. Por isso, vamos reforçar as ações de combate na cidade. Só não podemos fazer a aplicação em dias de chuva porque a aplicação perde a eficácia", disse o diretor do CVSA, Rogério Almeida.


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