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Rede de Leitura Inclusiva promoverá formações no mês de maio

Publicada em 10/04/2017, às 17h31

Por Leo Vais, com edição de SEGOV/SUB-COM


Divulgação Semc
Rede de Leitura Inclusiva
Reunião aconteceu no Mucane e teve o objetivo de potencializar e democratizar o acesso à leitura

Na tarde da última sexta-feira (7), o Museu Capixaba do Negro "Veronica da Pas" (Mucane) sediou o encontro da Rede de Leitura Inclusiva – GT Espírito Santo, que reuniu colaboradores do poder público e da sociedade civil que lidam diretamente com o público-alvo da Educação Especial, pessoas com deficiência, altas habilidades/superdotação e transtornos do desenvolvimento.

A reunião teve o objetivo de potencializar e democratizar o acesso à leitura e foi marcada por uma série de propostas que, organizadas sob a orientação de Angelita Garcia, da Fundação Dorina Nowill para Cegos (SP), culminaram na elaboração do planejamento das atividades da Rede para o ano de 2017.

Entre essas propostas, estão a realização de uma oficina sobre "Garantia de Direitos da Pessoa com Deficiência e o Acesso ao Livro e à Leitura", já no mês de maio, mediada pela Fundação Dorina.

Além da participação de assistentes sociais, bibliotecários, intérpretes de Libras, jornalistas, membros do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, produtores culturais, profissionais da Educação e voluntários do Instituto Luiz Braille, o evento contou com a participação de profissionais que atuam na Biblioteca Pública Estadual (no setor Braille), e no Detran (no projeto Educativo), que também são pessoas com deficiência visual.

"Isso fortalece o lema do movimento 'Nada Sobre Nós Sem Nós', que busca a consolidação de políticas e práticas para uma sociedade que se pretende inclusiva", destacou Lilian Menenguci, assessora técnica na Secretaria de Cultura e mediadora da Rede de Leitura Inclusiva – GT Espírito Santo.

Rede

O projeto Rede Nacional de Leitura Inclusiva é mobilizado pela Fundação Dorina Nowill em todos os estados brasileiros e mais o Distrito Federal. Já são mais de 20 grupos de trabalhos, com cerca de 300 organizações participantes atuando no fomento ao acesso à leitura e à informação para o público com deficiência.

"O GT Espírito Santo da Rede Leitura Inclusiva é composto por uma rica diversidade de instituições e profissionais comprometidos com a inclusão e a leitura. Nesse nosso primeiro encontro de 2017, o diálogo foi de compartilhamento de experiências e planejamento de propostas que serão desenvolvidas em rede, para que as diversas ações acessíveis atinjam todos os públicos, em especial o público leitor com deficiência", avaliou Angelita Garcia, da Fundação Dorina Nowill.

Leitura inclusiva: o que é?

O objetivo principal da leitura inclusiva é tornar a leitura acessível a todas as pessoas. Nesse caso, de maneira particular, para as pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, surdez, entre outras, por meio de diferentes estratégias, metodologias e recursos de tecnologia assistiva.

A intenção do projeto Rede de Leitura Inclusiva é mobilizar e estreitar o relacionamento entre estudantes, professores, pesquisadores, mediadores de leitura, agentes de bibliotecas, artistas, produtores culturais, organizações sociais e governos, para disseminar a leitura inclusiva pelo Brasil.


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