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Profissionais das Escolas Municipais em Tempo Integral participam de formação

Publicada em 19/12/2014, às 18h45 | Atualizada em 19/12/2014, às 19h03

Por Carmem Tristão, com edição de SEGOV/SUB-COM


Elizabeth Nader
Alunos Educação Tempo Integral, oficina de máscaras
Nas escolas de tempo integral, os estudantes poderão aprender mais e melhor e construir projetos de vida

Cerca de 15 profissionais concluíram, nesta sexta-feira (19), o 1º Encontro de Formação de diretores, pedagogos e coordenadores das Escolas Municipais de Ensino Fundamental em Tempo Integral.

O evento reuniu servidores das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emef) Anacleta Schneider Lucas, na Fonte Grande, Moacir Avidos, na Ilha do Príncipe, e Eunice Pereira Silveira, em Tabuazeiro, que, em 2015, serão escolas em tempo integral. 

Os encontros formativos, iniciados no dia 17, têm como finalidade compartilhar o modelo pedagógico e de gestão inovadores, buscando atingir os objetivos educacionais a partir da criação de um ambiente em que todos, gestor e equipe, se envolvam na elaboração do Plano de Ação Escolar.

A implantação da Escola em Tempo Integral faz parte do Programa Educação Ampliada, que foi lançado recentemente pela Prefeitura de Vitória e está apontado no Planejamento Plurianual da cidade. Os encontros formativos contaram com o apoio do Instituto de Co-responsabilidade Pela Educação (ICE), um dos parceiros do acordo de cooperação técnica para implantação da modalidade na capital.

“A implantação da escola em tempo integral é a realização de um sonho que tenho há muito tempo. Não só meu, mas da unidade de ensino também. A formação está nos mostrando que devemos desconstruir conceitos e criar outros, uma vez que não é colocar nossos alunos o dia inteiro, sem atividades programadas dentro da escola. É uma nova filosofia de escola que temos que aprender e adotar”, disse a diretora da Emef Anacleta Schneider Lucas, Marluce Vieira.

“Com a escola em tempo integral, poderemos fazer com que os estudantes se tornem o sujeitos da própria aprendizagem e, ainda, incentivar para que criem um projeto de vida, para que comecem a vislumbrar o futuro. Estamos trabalhando para que nossos alunos aprendam mais e melhor. O que estamos vivendo hoje é para mim um sonho e um desafio”, disse a pedagoga da Emef Eunice Pereira Silveira, Márcia Cristina Fagundes Calheiros.

“Os alunos irão produzir um conhecimento maior, já que terão mais tempo com os professores e com os colegas para estudar. Com esta formação, nós profissionais teremos maior embasamento teórico e prático para que o novo formato seja aplicado. A formação foi fundamental para entendermos o processo, o sistema de gestão e esse novo modelo de educação. Recebemos o caminho das pedras para adaptarmos os padrões e características da modalidade à realidade de cada escola”, relatou a pedagoga da Emef Moacyr Avidos, Rita Rodrigues Ribeiro.


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