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Profissionais da saúde de Vitória participam de simpósio sobre o sono

Publicada em 15/03/2019, às 13h11

Por Giovana Rebuli Santos (girsantoseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Melissa Künsch


Carlos Antolini
Evento da Associação Brasileira do Sono
Servidores da Secretaria de Saúde foram orientados a perguntar aos pacientes sobre a qualidade do sono

Na tarde de quinta-feira (14), dezenas de profissionais da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória (Semus) participaram do simpósio “Despertando a Atenção Básica para a Saúde do Sono”, que aconteceu no auditório da Prefeitura Municipal de Vitória.

O evento, promovido pela Associação Brasileira do Sono do Espírito Santo, foi voltado para profissionais da saúde com o objetivo de orientá-los a perguntar sobre a qualidade do sono dos pacientes, uma vez que essa atividade impacta em vários aspectos da saúde do indivíduo.

Durante as palestras, os profissionais puderam ouvir médicos especialistas sobre o sono, informando detalhes dessa atividade e orientações sobre como a má qualidade do sono pode estar por trás de vários tipos de doenças ou piora dos quadros clínicos, afentado desde o sistema renal ou imunológico, até a mente e o cérebro das pessoas, provocando ou piorando quadros de depressão, perda de memória e de atenção.

Dentre os profissionais de saúde que estiveram no evento estava a professora de educação física Milene Martinazzi, da unidade de saúde de Bairro da Penha e Santo Antônio. Ela conta que ouve todos os dias de seus pacientes como a atividade física os ajuda a dormir melhor.

“Uma paciente que começou a fazer atividades físicas na segunda-feira (11) contou que dormiu melhor durante a noite. Atuo nessa área há mais de 25 anos e vejo todos os dias como a atividade física ajuda as pessoas em vários aspectos de suas vidas, inclusive na área do sono”, declara.

Projeto

A preocupação com a qualidade do sono fez surgir na unidade de saúde de Jardim Camburi um grupo piloto de observação sobre os distúrbios do sono. Foram selecionadas 15 pessoas, com características específicas para participar do projeto, que vem orientando esses pacientes a buscar outras formas de melhorar a qualidade do sono para além dos remédios.

“Percebemos que alguns pacientes faziam muito uso de medicamentos para dormir, às vezes de forma equivocada e até sem controle. Agora, dentro desse grupo, estamos apresentando a essas pessoas algumas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) como homeopatia, atividades físicas, auriculoterapia, para que possam desenvolver melhores formas de dormir, sem tanta necessidade do remédio”, explica a assistente social Deni Lopes Costalonga.

A enfermeira da unidade de Jardim Camburi Soneide Pereira Nascimento também participou do evento e entende que essas informações serão muito úteis para o atendimento aos pacientes.

Já o professor de educação física da unidade, Anderson Pessan, ressaltou que a atividade física está diretamente ligada à qualidade do sono.


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