Prefeitura de Vitória

Dois projetos da Secretaria Municipal de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho (Semcid) iniciaram as atividades do ano para discutir Direitos Humanos nas escolas e com pessoas que foram condenadas por crimes de trânsito.

O Escola Promotora de Direitos Humanos começou a ser desenvolvido nesta sexta (22) Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Maria Stella de Novaes, no bairro Grande Vitória.

Durante este primeiro semestre, toda a comunidade escolar vai participar de atividades com foco em oito temáticas: introdução aos Direitos Humanos, diversidade sexual e prevenção à LGBTfobia, relações étnico-raciais, violência contra a mulher, direitos da criança e do adolescente, direitos do consumidor, laicidade da educação pública e tecnologias.

O secretário de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho, Bruno Toledo, foi o responsável pela aula inaugural do projeto. Pela manhã, ele conversou com os professores da escola sobre os desafios do trabalho que deve ser feito pelos profissionais para mudar a realidade de crianças e adolescentes que convivem com violações de direitos diariamente.

Cidadania

Na noite da última quinta-feira (21), aconteceu o primeiro ciclo de palestras do projeto Exercendo a Cidadania deste ano. A turma, formada por pessoas que foram condenadas por crimes de trânsito, passará por cinco palestras com temas voltados nos Direitos Humanos.

A primeira delas foi ministrada pela advogada especialista na área Verônica Bezerra. Durante a aula, ela fez um histórico das desigualdades e pontuou também alguns pontos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

O encontro, que é uma parceria com a Vara de Penas e Medidas Alternativas (Vepema) do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), aconteceu no auditório da Casa do Cidadão, em Itararé.

Prioridade

Para o secretário Bruno Toledo, projetos de educação em Direitos Humanos devem ser priorizados em qualquer gestão, já que não será possível avançar na implementação de políticas e garantia dos direitos se não alterar a cultura de desconhecimento ou preconceito em Direitos Humanos.

"Daí a necessidade de ampliar o debate com a cidade em torno de uma nova cultura de respeito, de tolerância e de Direitos Humanos. Começamos nossas ações pelas escolas, mas vamos avançar para outros espaços de educação não formal, de diálogo com a comunidade, com lideranças que possam reproduzir um conjunto de valores que respeitem os Direitos Humanos".