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Prefeitura inicia ações emergenciais em Jesus de Nazareth

Publicada em 02/02/2018, às 18h06

Por Tarcísio Costa (teelcostaeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi


Diego Alves
Deslizamento de bloco de pedra em Jesus de Nazareth
Equipes da Defesa Civil e técnicos da PMV fazem monitoramento da área em Jesus de Nazareth onde bloco de pedra rolou

O prefeito Luciano Rezende autorizou a contratação em caráter emergencial de uma empresa para fazer a contenção e o desmonte dos blocos que rolaram no bairro Jesus de Nazareth. A Defesa Civil Municipal havia interditado cinco residências e notificado uma, no mesmo local, devido ao risco a que estavam expostos os moradores.

A Defesa Civil identificou que a área passou a ser de risco alto, tecnicamente chamada de R3. Imediatamente, técnicos da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Obras e Habitação (Semhoab) estiveram no local e chegaram à conclusão que a intensidade das chuvas descalçou a base do bloco, causando seu rolamento. "Logo em seguida, iniciamos o processo de monitoramento e as intervenções emergenciais", explica o coordenador da Defesa Civil de Vitória, Jonathan Jantorno Rocha.

Jantorno lembra que, por determinação legal, a contratação de uma obra pelo poder público deve passar por um procedimento administrativo, mas que, ainda nesta sexta-feira (2), será encaminhado um pedido de realização de obras de contenção em caráter emergencial. “A partir daí, a Semohab vai iniciar o trâmite para contratar a empresa e iniciar o trabalho de recuperação da área".

Na última quinta (1º), a equipe da Defesa Civil retornou ao local do sinistro acompanhada de um engenheiro projetista, que iniciou o estudo para elaboração do projeto. Em seguida, será iniciada a contratação da prestadora de serviço.

Famílias

A interdição da Defesa Civil determina que a família deve deixar o imóvel imediatamente. Caso os moradores não saiam por conta própria, a Prefeitura oferece o acolhimento em abrigo institucional. "Até o momento, nenhuma família solicitou esse amparo. A partir daí, se o morador persistir nessa resistência, a administração municipal poderá acionar a Justiça para retirá-los da área de risco", conclui Jantorno.


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