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Pesca ilegal: fiscalização da Semmam apreende 800 metros de redes de espera

Publicada em 01/06/2019, às 19h40 | Atualizada em 01/06/2019, às 20h17

Por Matheus Thebaldi (mgthebaldieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi


Divulgação Semmam
Pesca ilegal
Divulgação Semmam
Pesca ilegal

Uma equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) apreendeu redes de espera predatória e ilegal de quase 800 metros durante ação de fiscalização náutica neste final de semana.

Foram 300 metros ontem (31), na altura do Tancredão (Canal da Passagem) e 500 metros hoje (dia 1º ), na Área de Proteção Ambiental (APA) Baía das Tartarugas, na praia de Camburi.

Vários animais marinhos estavam presos à rede, sendo alguns vivos, inclusive, três arraias. Imediatamente, eles foram devolvidos ao ambiente aquático. Outros foram encontrados mortos, como alguns siris com ova.

A ação percorreu o seguinte itinerário: Baía de Vitória, Estação Ecológica Municipal Ilha do Lameirão, APA Baía das Tartarugas e Baía do Espírito Santo.

"A equipe de fiscalização da Semmam realiza toda semana ações contra pesca predatória. É proibido pescar nessas áreas que compreendem a Baía do Espírito Santo e da Baía de Vitória. Essas redes acabam capturando muitas espécies e animais que estão em fase de crescimento, sendo que muito acabam morrendo. Ontem foi apreendida uma rede de espera de 300m na altura do Tancredão e o infrator estava no local. Ele foi notificado e será multado, cujo valor pode variar de R$ 700 a R$ 100 mil, dependendo das circunstâncias e dos agravantes. Hoje a rede tinha 500m e estava na altura de Camburi", disse Priscila Ligia Alvarino, gerente de Fiscalização da Semmam.

Legislação

De acordo com a lei nº 9.077/17, quem for flagrado pescando com qualquer tipo de rede na Baía do Espírito Santo e nos canais de Vitória e Camburi terá todo o material apreendido, pagará multas - que podem variar de R$ 700,00 a R$ 100 mil - e ainda responderá a processo por crime ambiental, podendo ser, inclusive, preso.

Gecopi

O Grupo de Combate à Pesca Ilegal (Gecopi), composto por Polícia Ambiental, Polícia Federal, Delegacia de Crimes Ambientais, Ibama e Capitania dos Portos, atua junto com a Semmam em ações de combate à pesca predatória.

Divulgação Semmam
Pesca ilegal
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