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Percussão, samba e vídeos na despedida dos intercambistas dos Cajuns
Publicada em 21/02/2019, às 18h12
Por Edlamara Conti (econtieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi
Eles trabalharam durante seis semanas com as crianças e os adolescentes dos Cajuns e se despediram em inglês, alemão, espanhol e português. Na tarde desta quinta-feira (21), 56 intercambistas voluntários se despediram de Vitória, em uma festa que contou com homenagens, lembrancinhas, vídeos e apresentação do grupo Percussão do Coração, do Cajun Romão.
O Centro de Referência da Pessoa com Deficiência (CRPD) ficou pequeno para tantas pessoas que queriam homenagear os jovens vindos de países como Alemanha, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Equador, Eslováquia, Peru e República Tcheca.
Desde o dia 15 de janeiro, eles atuaram voluntariamente em dez Cajuns, ligados à Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), promovendo atividades voltadas para educação ambiental, responsabilidade social, empreendedorismo, diversidade cultural e ensino de idiomas.
"Foi uma experiência inesquecível. Gostei muito do trabalho no Cajun, das crianças e das equipes, e gostei da cidade de Vitória", disse Mario Kamody, de 26 anos, que mora em Praga, na República Tcheca. Apesar da carga horária de trabalho intensa - de segunda a quinta-feira, das 8 às 17 horas -, ele diz que gostaria de poder voltar e repetir o trabalho.
Intercambistas
Os intercambistas vieram por meio da Aiesec, uma organização que atua em 126 países. "Vitória é a cidade que mais recebe intercambistas voluntários no mundo. São cerca de 400 pessoas por ano, considerando a região da Grande Vitória", disse Dayane Ribeiro, diretora de Relações Sociais da Aiesec local.
Segundo Dayane, a Aisec e os intercambistas estão orgulhosos do trabalho junto aos Cajuns. "Essa parceria não acaba aqui", disse.
Marcas
Palavras positivas em diferentes idiomas estão em muros, portas e cartazes elaborados pelos participantes dos Cajuns. Canteiros novos, plantas e lixeiras produzidas com materiais recicláveis também fazem parte das lembranças dos dias passados com os jovens voluntários.
"Vocês deixaram marcas de muita alegria e muitas trocas. Quando quiserem voltar, estaremos de braços abertos para vocês", disse a coordenadora do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Criança e Adolescente, Anacyrema Silveira.
"As crianças aprenderam algumas curiosidades de cada país e palavras como as cores, os animais e os alimentos. Elas são muito queridas e isso quebra qualquer barreira", conta Alejandra Pantoja, de 21 anos de idade, natural da cidade de San Juan de Pasto, na Colômbia.
"Eu aprendi a dizer amor, beijo, bom dia, uma porção de palavras, disse Maria Eduarda Santos Souza, de 10 anos, do Cajun Bela Vista.