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Oficinas orientam pais, alunos e professores sobre direitos humanos
Publicada em 26/04/2017, às 07h00
Por Josué de Oliveira, com edição de Matheus Thebaldi
Durante os próximos dois meses, alunos, professores e toda a comunidade escolar da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Padre Anchieta, em Ilha de Santa Maria, vão passar por oficinas pedagógicas com temas voltados para o respeito e a diversidade. A ação faz parte do projeto Escola Promotora de Direitos Humanos, promovido pela Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (Semcid).
Na semana passada, a formação aconteceu para os profissionais da escola. Nesta última terça-feira (26), foi a vez de os estudantes teram noções sobre diversidade sexual e prevenção à homofobia, preconceito racial, religioso e sexual, violência contra a mulher, mediação de conflitos no ambiente escolar, direito do consumidor, além de direitos e deveres dos adolescentes.
Na Emef Padre Anchieta, a previsão é de atender 200 estudantes e 80 profissionais. As atividades serão realizadas às terças, quartas e quintas-feiras, no horário matutino e vespertino, com previsão de término para o dia 6 de junho.
Mudança comportamental
Para o gerente de Políticas de Direitos Humanos, Dario Coelho, o projeto Escola Promotora de Direitos Humanos implica na mudança comportamental da comunidade escolar, pois promove o debate sobre diversas pautas de Direitos Humanos e exige expansão do olhar de toda a comunidade escolar.
"A ideia está em dar visibilidade aos temas e promover o debate na sala de aula, no corredor, na biblioteca, nos banheiros, no laboratório, na cantina, na sala dos professores, na diretoria, na portaria, desconstruindo, assim, todos os tipos de estigmas e preconceitos que violam os Direitos Humanos e contribuindo para que tenhamos uma cidade mais justa e mais humana, onde o respeito entre as diferenças prevaleça", destacou.
Saiba mais sobre o projeto
O projeto Escola Promotora de Direitos Humanos visa refletir com a comunidade escolar (pais e responsáveis, profissionais e estudantes) sobre temáticas de educação em direitos humanos, visando incentivar e fortalecer práticas cidadãs e de direitos humanos no ambiente escolar.
As ações são realizadas por meio de oficinas pedagógicas para estudantes e profissionais da escola e diálogo sobre educação e diversidade para os atores da comunidade escolar. Em cada edição, o projeto atende uma unidade escolar, no período de três a cinco meses.
Desde 2012, ano de criação do projeto, seis unidades de ensino foram contempladas. No total, 1.960 estudantes passaram pela formação, enquanto 350 profissionais participaram da capacitação.