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Mucane recebe jovens e adolescentes para oficinas com o Núcleo Afro Odomodê

Publicada em 24/02/2017, às 16h07

Por Leo Vais, com edição de SEGOV/SUB-COM


Diego Miranda/Divulgação
Oficina Mucane e Odomodê
Jovens participaram do evento "Quilombarte: vivências e identidades" no Mucane

Aproximar os adolescentes da cultura afrobrasileira e de temas contemporâneos, como o racismo e a identidade, além das expressões da cultura negra. Essa foi a proposta do evento "Quilomb'arte: vivências e identidades", uma parceria do Museu Capixaba do Negro “Veronica da Pas” (Mucane) com o Núcleo Afro Odomodê, que aconteceu nos dias 22 e 23 de fevereiro, com 50 jovens do Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador (CESAM), programa que atende jovens aprendizes.

Para a coordenadora do Mucane, Thais Souto Amorim, essa foi uma oportunidade de tornar o espaço vivo. "Essa foi nossa primeira experiência da ação 'Quilomb'arte', uma parceria com o Núcleo Afro Odomodê que consiste na vivência do espaço do museu, debatendo, através da arte-educação, situações de racismo, o lugar do corpo preto e diversidade de gênero".

Os jovens foram acompanhados pelos educadores sociais Caroline Calvi e Jackson Grijo. Para Caroline, a oportunidade de reconhecimento é fundamental para os jovens do programa. "Achei as oficinas interativas. Ajudam na compreensão de mundo, já que a maioria deles é de negros, moradores da periferia. É importante que eles tenham referências, e a participação é de suma importância, já que agrega ao que eles estudam em cidadania".

Oficinas

No primeiro dia, as aulas foram de "Expressão Corporal", com Rebeca Ribeiro, e "Negritude e Identidade", com Timóteo André de Oliveira. No segundo, foi a vez da oficina de "Danças Populares", com Juliana Lima e Patrícia Gomes. Supervisionando o trabalho, o educador social Diego Miranda, que também ministrou a oficina "Diver sos todxs".

Uma das jovens atendidas pelo programa, Cintia Lopes de Souza aprovou a iniciativa. “Gostei muito, principalmente porque me identifiquei por ser negra, ter cabelo crespo e ser mulher. As dinâmicas e os vídeos me fizeram refletir sobre os comportamentos racistas que temos de maneira involuntária. O acesso a espaços como o Mucane abrem nossa mente para coisas e culturas novas, além de nos possibilitar relação com pessoas diferentes".


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