Notícias

Mucane oferece aulas de dança afro em parceria com o grupo Negraô

Publicada em 04/10/2017, às 15h20

Por Leo Vais, com edição de Matheus Thebaldi


Divulgação Semc
Grupo de dança afro Negraô
Alunos poderão aprender alguns estilos da dança afro com os integrantes do grupo Negraô
Divulgação Semc
Grupo de dança afro Negraô
Grupo de dança afro Negraô sempre teve como missão difundir a cultura afrobrasileira

Um dos grupos de dança mais importantes do Espírito Santo, o Negraô vai colocar todo mundo para mexer o corpo no aulão de dança afro, a partir deste sábado (7), no Museu Capixaba do Negro (Mucane) “Verônica da Pas”, com a coreógrafa Giovana Gonzaga.

As aulas serão gratuitas e acontecerão sempre aos sábados, das 10 às 12 horas, para maiores de 15 anos. O pré-requisito para os interessados é a disponibilidade e a vontade de aprender a dançar. "Trabalhamos os corpos de uma forma mais livre. Gosto de ver a transformação do entendimento do corpo livre de qualquer cobrança", explica Giovana.

Entre os estilos de dança que serão apresentados, estão o ijexá, o afro contemporâneo e tribal, o afro house, o afro dance e o kuduro. A proposta das aulas, além do ensino da dança, é dar visibilidade à história da cultura negra por meio da arte. "Trabalhamos a cultura afro e pretendemos fazer com que cada um entenda as suas origens, que muitas vezes nem sabem, que são negras".

História

Referência na dança local, o grupo de dança afro Negraô sempre teve como missão difundir a cultura afrobrasileira. Pioneiro no Estado, ao oficializar uma companhia de dança afro profissional, o grupo tem como diretriz a capacitação constante de seus componentes efetivos, além da formação de novos dançarinos por meio do aulão de dança afro, que acontece há 22 anos.

Ao longo desses anos, o grupo realiza espetáculos que contemplam a história de luta e festejos do povo negro do Espírito Santo, além de dar visibilidade a parte da história do povo negro capixaba. Parte dessas lembranças atravessa a história do Museu Capixaba do Negro.

"Fizemos parte do Mucane com vários repertórios e aulões. Era uma época muito bonita, quando tínhamos o coreógrafo Gil Mendes e uma das percursoras da dança, Ariane Meirelles. Hoje, vejo que devemos fazer parte do Mucane, pois vêm dele nossa essência e nossa raiz africana", finaliza Giovana.


Voltar ao topo da página