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"Com uma paleta de cores vibrantes", a Andaraí coloriu o Sambão do Povo
Publicada em 18/02/2017, às 03h33
Por Andrea Oliveira, com edição de SEGOV/SUB-COM
A escola de Santa Martha coloriu a Passarela do Samba e levantou a arquibancada na madrugada de desfiles no sambódromo de Vitória. “Com uma paleta de cores vibrantes, Andaraí pinta seu Carnaval” é o samba enredo da agremiação que levou para a avenida três carros, 15 alas e aproximadamente 1.000 componentes.
Muito coloridas, as fantasias representaram a história da humanidade ao longo do tempo e fez vibrar as arquibancadas, que cantavam o refrão “O meu samba ecoou, pode aplaudir. Olha só quem chegou, Andaraí. Vem pintar o Carnaval colorindo geral”.
Com uma belíssima apresentação, a Comissão de Frente deu lugar ao casal de porta-bandeira e mestre-sala que se apresentaram em conjunto aos jurados. A ala das crianças e dos adolescentes foi um destaque a parte. Com fantasias nas cores roxa, rosa e verde, emocionou os foliões.
Do Egito, passando pela Roma Antiga e chegando ao Oriente, a quinta escola a desfilar na madrugada deste sábado (18) garantiu a folia do público presente. O índio guerreiro e a história da indústria também foram representadas e encantaram a multidão.
A escola demorou 59 minutos para atrevessar a avenida, mas mostrou que vem com força na disputa por um lugar no Grupo Especial.
Enredo
O meu samba ecoou, pode aplaudir
Olha só quem chegou, andaraí
Vem pintar o Carnaval colorindo geral
Amor vem viajar, pincelar a avenida
Pinturas deixadas no tempo
Herança a se revelar
E assim a natureza nos contempla
Em vários tons, relatos da vida
Nas cores vivas de um lindo matiz
No Egito, escritas antigas,
Mosaico de cultura e beleza
Em cada traço, revela uma nova aquarela
A essência das cores a fascinar
Desperta na Roma Antiga
A luz da inovação dessa arte milenar
Hoje vou colorir a passarela
Com a "puro veneno", sacudir a galera
Comunidade orgulhosa a cantar
Minha escola, tem que respeitar
A magia invadiu continentes
Na porcelana o "tom" oriental
O óleo deu brilho a tela
Relíquias guardadas pela luz divina
Pro índio guerreiro em celebração
Com a indústria a evolução
Tenho a alma do sambista verdadeiro
Bato no peito e digo paro o mundo inteiro
Em verde e rosa, vou tatuar
Pra sempre hei de te amar
