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Chuvas: Vitória investe em obras e projetos de drenagem

Publicada em 09/11/2018, às 16h46

Por Matheus Thebaldi (mgthebaldieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi


André Sobral
Obras de Drenagem em Goiabeiras

A Prefeitura de Vitória investe em ações e obras para minimizar os transtornos provocados pelas chuvas. Foram investimentos em construção de galerias, além de manutenção e aquisição de equipamentos para monitoramento dos níveis delas e da precipitação. Estão concluídas obras nos sistemas de macrodrenagem dos bairros Jardim Camburi, República, Mata da Praia/Morada de Camburi e Jabour.

Os investimentos na área continuam. Foram elaborados projetos executivos para a realização de obras nas bacias de drenagem Paulino Muller, Santo Antônio, Praia do Canto, João Santos Filho, Maria de Lourdes Garcia, Dom Bosco e Bento Ferreira. Todos estão na fase de captação de recursos.

Além das obras, a análise dos impactos nas redes de drenagem em consequência do crescimento urbano é uma tarefa permanente da Secretaria Municipal de Obras e Habitação (Semohab). Nela, a equipe de engenheiros estabelece critérios, limites e sugestões de medidas compensatórias para os empreendimentos imobiliários que pretendem se instalar na cidade.

"Temos ações de drenagem em morros como São Benedito, Bairro da Penha, Bonfim e Conquista. Também já executamos recursos nas áreas de drenagem em Romão, Forte São João, Cruzamento e Santo Antônio. Vitória é a capital mais impermeável do Brasil. Tem um território pequeno e quase todo asfaltado", disse o prefeito interino de Vitória, Sérgio Sá, que também é titular da Semohab. 

Limpeza de redes

A Prefeitura mantém um contrato de limpeza das redes de microdrenagem. Nos últimos 12 meses as equipes de limpeza realizaram 3.869 desobstruções nas redes nos bairros da cidade.

Monitoramento diário

A cidade é monitorada, em caráter permanente, pelo projeto Mapenco (Mapeamento das Áreas de Risco das Encostas do Município de Vitória). O Mapenco é fruto de convênio entre a Secretaria Municipal de Obras (Semob) e a Fundação Espírito-Santense de Tecnologia. Um dos instrumentos de monitoramento são as estações pluviométricas que monitoram as chuvas nas encostas.

A rede de pluviógrafos, que estão instalados em pontos estratégicos de Vitória, registra a quantidade de chuva precipitada em seis áreas da cidade. A cada cinco minutos, os equipamentos enviam de forma automática os índices para um banco de dados, que é controlado e acessado remotamente, inclusive com acesso via web.

A quantidade de chuva precipitada a cada hora é importante para avaliar o grau de risco de deslizamentos em cada um dos bairros da cidade. 

Diego Alves
Estação de bombeamento

Estações de bombeamento

Quatro estações de bombeamento operam 24 horas por dia na capital retirando das galerias as águas das chuvas.

Estação de bombeamento Doutor Antônio Ferreira da Silva Pinto

Está localizada na rua Cândido Portinari, no bairro Santa Luiza. Com capacidade de bombear 33.000 litros por segundo, atende 17 bairros da Grande Maruípe e a galeria da avenida Leitão da Silva. Conta com sete bombas de 4.800 mil litros por segundo. Sua operação é controlada por um conjunto de sensores e um software que supervisiona a rede e liga ou desliga as bombas de acordo com a programação.

A vazão é próxima à vazão do rio Santa Maria. Com operação automatizada 24 horas por dia, é considerada a maior estação de bombeamento de águas pluviais do Brasil. Entrou em operação em novembro de 2010, atendendo inicialmente a rede de macrodrenagem existente na Leitão da Silva, Reta da Penha e parte da avenida Maruípe e Arlindo Sodré, em Itararé.

Com a conclusão das obras da avenida Leitão da Silva atenderá os bairros situados na maior bacia de drenagem da cidade: Barro Vermelho, Bonfim, Consolação, Bairro da Penha, Bairro de Lourdes, Fradinhos, Gurigica, Itararé, Joana D'Arc, Maruípe, Praia do Canto, Santa Lúcia, Santa Luiza, Santos Dumont, São Benedito, São Cristóvão e Tabuazeiro.

Estação de Bombeamento Praia do Canto

Atende a bacia de drenagem do mesmo nome, tendo como limites as avenidas Nossa Senhora da Penha, Saturnino de Brito e Américo Buaiz. É uma das mais antigas estações de bombeamento da cidade. Operação supervisionada 24 horas por um operador. São três bombas com capacidade para 250 litros por segundo cada.

Estações de Bombeamento de Bento Ferreira e Santa Lúcia

Retira 12.200 litros por segundo de água das chuvas. São cinco bombas de 1.000 litros por segundo e quatro bombas de 1.800 litros por segundo, com operação manual 24 horas. Atende os bairros Bento Ferreira, Ilha de Santa Maria, Ilha de Monte Belo, Praia do Suá, Santa Lúcia, Consolação, Nazareth e Bairro de Lourdes.


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