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Chuva: Defesa Civil emite alerta de risco de deslizamento em áreas de risco

Publicada em 01/12/2017, às 12h50 | Atualizada em 01/12/2017, às 18h39

Por SEGOV/SUB-COM (secomeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi


Defesa Civil
Defesa Civil monitora áreas de risco
Defesa Civil fez monitoramento de áreas de risco nesta sexta

A Defesa Civil de Vitória emitiu, na manhã desta sexta-feira (1º), um alerta de risco de deslizamento de terra ou rolamento de rochas em encostas da cidade por causa das chuvas dos últimos dias. 

Isso acontece porque as encostas encontram-se com o solo saturado (encharcado), aumentando, assim, o peso e o risco dessas ocorrências. O solo se torna uma "pasta" de lama que se desprende da encosta e escorrega.

Segundo o coordenador do órgão, Jonathan Jantorno, o acumulado de chuva é de 100mm, o que pode causar deslizamento de terra. "Se os moradores de áreas de risco perceberem movimentação de solo, devem deixar imediatamente o imóvel e acionar a Defesa Civil", orientou Jantorno. 

O alerta também começou a ser disparado no aplicativo Vitória Online. Veja a matéria.

Plantão

A Defesa Civil mantém um esquema de plantão e vistoria dessas áreas. Uma equipe do órgão está 24 horas de prontidão para atender a qualquer demanda da população. O munícipe pode acionar o plantão através do telefone (27) 98818-4432. O alerta de chuvas fortes vale para esta sexta-feira, mas o de deslizamento segue para os próximos três dias. 

Durante a semana, o atendimento também é feito pelos telefones (27) 3382-6168 e 3382-6167.

Alagamentos

Enquanto a Defesa Civil reforça o monitoramento das áreas de encosta, as equipes da Prefeitura dão atenção especial à limpeza de bueiros e galerias. Também pode haver pontos de alagamentos em algumas vias. No entanto, em caso de chuvas fortes e com mais de duas horas de duração, as estações de bombeamento são acionadas automaticamente para escoar a água para o mar.

Monitoramento

A Prefeitura de Vitória monitora 24 horas por dia, durante todo o ano, a quantidade de precipitação e os efeitos das chuvas nas encostas e na rede de drenagem da cidade.

O trabalho é realizado pela Secretaria Municipal de Obras e Habitação (Semohab) e pela Central de Serviços a partir das diretrizes do Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR) e do Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU).

A cidade é monitorada pelo projeto Mapenco (Mapeamento das Áreas de Risco das Encostas do Município de Vitória). Esse serviço tem como principais objetivos a caracterização, a localização, o dimensionamento, a classificação e a disponibilização de dados de risco de caráter geológico-geotécnico.

A meta é avançar nas pesquisas relativas a sistemas de alerta e monitoramento das encostas para disponibilizar dados confiáveis ao poder público para tomada de decisões dentro de um Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC), cujo objetivo é reduzir as perdas de vidas humanas, os danos materiais e os transtornos sociais e econômicos.

O Mapenco é fruto de convênio com a Fundação Espírito-Santense de Tecnologia. Um dos instrumentos de monitoramento são as estações pluviométricas que monitoram as chuvas nas encostas.

Encostas

A administração municipal ainda investe no monitoramento e em obras de contenção de encostas. Desde 2013, a atual administração já realizou 46 obras em áreas de risco, com investimento total de R$ 26 milhões.

Obras de contenção foram realizadas nos seguintes bairros: Moscoso; Fonte Grande; Alagoano; Mário Cypreste; Ariovaldo Favalessa; Gurigica; Consolação; Bento Ferreira; Ilha de Santa Maria; Jaburu; Jesus de Nazareth; Fradinhos; Bairro de Lourdes; Jucutuquara; Joana D'Arc; Santa Martha; São Benedito; Bonfim; Conquista; Comdusa; Santa Tereza; Mangue Seco; Forte São João; Centro; Romão; Tabuazeiro; Penha; São Benedito e Fradinhos.

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