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Cerimônia de 10 anos do Conselho de Direitos Humanos é marcada por homenagens

Publicada em 21/03/2018, às 15h40

Por Josué de Oliveira, com edição de Matheus Thebaldi


Divulgação Semcid
Conselho Municipal de Direitos Humanos
Conselheiros municipais de Direitos Humanos receberam homenagens durante encontro na Casa do Cidadão
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Secretária Nara Borgo ressaltou a dificuldade de comemorar a data pela proximidade da morte da vereadora carioca Marielle

Uma cerimônia com homenagens, emoção e reflexão. Assim foi o evento em comemoração aos 10 anos do Conselho Municipal de Direitos Humanos (CMDH), no auditório do Centro Integrado de Cidadania (CIC) Zumbi dos Palmares, em Itararé, nesta última terça-feira (20). Durante o encontro, a vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro junto com o motorista Anderson Gomes, também foi homenageada.

A solenidade reuniu pessoas que passaram pelo conselho ao longo desses anos. Houve ainda a apresentação de um vídeo com todos os ex-presidentes, lembrando a sua importância para a sociedade e para a luta pelos Direitos Humanos.

A secretária municipal de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho, Nara Borgo, ressaltou a dificuldade de comemorar a data pela proximidade da morte de Marielle. No entanto, afirmou que, apesar do momento difícil, é preciso celebrar as vitórias e as pequenas conquistas.

"Estar aqui é como um ato de resistência, uma afirmação que esse conselho existe e que a sociedade civil se faz presente fiscalizando e cobrando, como deve ser. É comemorar a luta, o engajamento e a coragem de cada um. Para ser militante, tem que ter coragem para estar nas ruas e denunciar. Isso merece ser celebrado".

Esperança

O atual presidente do CMDH, Welington Barros, destacou as dificuldades e os ataques que a população LGBT sofre diariamente, além do preconceito contra a mulher e a população negra. "Nesses tempos difíceis para a democracia, comemorar 10 anos é um sopro de esperança. Os defensores dos Direitos Humanos vão seguir firmes na luta", disse.

Vitória foi o primeiro município do Espírito Santo a criar o CMDH, através da lei municipal 6.826, de dezembro de 2006. O conselho possui 16 membros titulares - e igual número de suplentes -, representantes da sociedade civil e do poder público.

Uma das competências é receber denúncias de violações, condutas ou situações contrárias aos direitos humanos e encaminhá-las aos órgãos competentes para as devidas sanções legais. Caso alguém observe algum desrespeito a esses direitos, pode denunciar por meio do Fala Vitória 156.

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Wellington destacou as dificuldades e os ataques que a população LGBT sofre diariamente, além do preconceito contra a mulher e a população negra
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Evento em comemoração aos 10 anos do CMDH contou com encenação teatral e exibição de vídeo

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