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Aedes aegypti: programação do fumacê muda para pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz

Publicada em 14/11/2017, às 07h00 | Atualizada em 14/11/2017, às 12h29

Por Giovana Rebuli Santos (girsantoseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi


Raimundo Nonato/CVSA
Fumacê
Carro vai circular pelos bairros para aplicar inseticida até esta próxima sexta-feira

Vitória está se preparando para participar da pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz sobre a resistência do mosquito Aedes aegypti aos inseticidas utilizados em fumacês e em recipientes onde a água não pode ser eliminada, como ralos e caixas d’água.

Entre as preparações, está a alteração no itinerário do carro fumacê (UBV pesado). Agora, a programação da aplicação espacial de inseticida será até sexta-feira (17), já que o serviço não será executado nos dias em que serão coletados os ovos do mosquito para a pesquisa, entre os dias 20 de novembro e 8 de dezembro.

Essa mudança acontece para evitar que as armadilhas e as paletas usadas na pesquisa fiquem contaminadas com o inseticida e isso influencie nos resultados do estudo. Contudo, a coordenadora técnica de Vigilância em Saúde Ambiental, Clara Scarpati, afirma que o combate ao mosquito transmissor da dengue, Zica e chikungunya continuará.

"O fumacê é utilizado como última opção de controle do Aedes aegypti. A forma mais eficaz na luta contra o mosquito continua sendo a eliminação dos locais que o Aedes busca para colocar os seus ovos. Por isso, continuaremos eliminando a água parada que encontrarmos nas ruas, nos estabelecimentos e nas residências, por meio das visitas do agente de combate a endemias. Além disso, orientamos a população que observe seus imóveis e terrenos pelo menos uma vez por semana, para quebrar o ciclo de vida do mosquito".

Checklist

Para ajudar a combater o vírus que transmite a dengue, Zica e chikungunya, o aplicativo Vitória Online, no acesso “Combate à dengue”, disponibiliza um checklist, onde o munícipe pode escolher uma ação de combate a ser realizada semanalmente em sua residência.

Pesquisa

Vitória foi um dos 143 municípios do Brasil escolhidos pela Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, para pesquisar a resistência do mosquito Aedes aegypti. Na capital, 150 armadilhas foram especialmente desenvolvidas para coletar ovos do mosquito entre os dias 20 de novembro e 8 de dezembro.


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